Nossa História

A cidade de Caieiras sempre esteve marcada pelas imensas plantações de pinheirais que alimentam a indústria papeleira instalada na cidade. A cidade inclusive é considerada um pólo da indústria papeleira. Com projeção nacional, esse ramo de atividade emprega atualmente, cerca de 3000 funcionários e é referência no quesito, uma vez que mantém em suas terras, umas das mais antigas instalações de fabricação de papéis do Brasil.

A história do Sindicato dos Papeleiros de Caieiras se inicia em meados de 1937 quando o mesmo foi fundado. Em 1956 o Sindicato teve membros da diretoria atuando como vogal da Junta de Conciliação e Julgamento e em 23 de agosto de 1960, foi criado o 1º Contrato Coletivo de Trabalho, celebrado entre o Sindicato e a Companhia Melhoramentos.

Desde então os trabalhadores da indústria, tem no sindicato e em sua diretoria um apoio incondicional para defender os interesses dos trabalhadores. 

O primeiro item da ordem era a discussão e criação do Primeiro Contrato Coletivo de Trabalho celebrado entre o Sindicato e a Companhia Melhoramentos, representada pelos Srs. Henrique Vilaboim e Hasso Weizflog, respectivamente Diretor Presidente e Diretor Superintendente. Pelo Sindicato: Domingos Cyriaco. Thomaz Parizotto e Alcides Moino, respectivamente Presidente, Secretário e Tesoureiro do sindicato à época. 

As cláusulas foram as seguintes:

I DO ABONO FAMILIAR
II DAS CASAS DE MORADIA
III DA COOPERAÇÃO DOS REPRESENTANTES DO SINDICATO
IV DAS HORAS EXTRAS
V DAS TAREFAS E PRÊMIOS
VI DA DEMISSÃO DE EMPREGADOS
VII DA REMOÇÃO DO PESSOAL
VIII DA COLOCAÇÃO DE TRABALHADORES
IX DA EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS
X DA DURAÇÃO DO CONTRATO

Em 1967, com a introdução do sistema FGTS e com o término da estabilidade para os funcionários que ainda não tinham conquistado o direito, foi um período de muita luta para o Sindicato. Nesse mesmo ano o Sindicato conseguiu, junto à empresa, implantar o P.E.B.E – Programa Especial de Bolsas de Estudo. Para fazer jus ao benefício o associado teria que ter, pelo menos, 50% de frequência nas assembléias e fazer com que os filhos tivessem no mínimo média 6.0 na escola, tudo aprovado na Assembléia Geral.